Eu venho de tempos remotos
Onde o mar se fez estrelas
e cada estrela tornou-se rio.
Venho dos caminhos escondidos
Veredas circulantes, entrecortando sonhos,
Rebuscando verdades,
Alma em céu aberto.
Venho de luz e de sol,
noite e luar,
Venho de campos verdejantes,
de cada relva brotante.
Venho de cada bicho, de cada flor
De cada ânsia de viver, de ser
e de querer.
Venho em plena solidão,
cercada por uma multidão
que me vê e me ignora.
E venho só, lutando.
Eu venho!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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